ROMA, 4 de ago de 2010 às 11:33
Depois do anúncio da empresa americana à qual a Food and Drugs Administration (FDA) nos EUA permitiu usar células estaminais provenientes de embriões humanos em tratamentos médicos, o Presidente Emérito da Pontifícia Academia para a Vida, recordou que este uso é moralmente um crime porque exige a destruição de vida humana em sua primeira fase.
A empresa bio-farmacêutica Geron foi autorizada na sexta-feira pela FDA para começar a ensaiar injeções de células estaminais embrionárias para tratar lesões sérias na coluna vertebral.
Sobre este fato o Prelado disse à Rádio Vaticano que o uso de embriões humanos deve ser rechaçado, "não só por parte do Código moral católico, mas também por qualquer um que respeite o indivíduo humano".
Logo depois de denunciar que os investigadores que realizam este tipo de procedimentos consideram que a vida humana "é um ser humano em processo", o Bispo recordou que com eles se está sacrificando seres humanos "e desde o ponto de vista ético isto só pode receber um juízo negativo".